Inovações tecnológicas em sanidade de bovinos leiteiros
Várias doenças podem produzir mortalidade e morbidade nos bovinos, reduzindo a produtividade dos rebanhos leiteiros e causando perdas econômicas substanciais. As doenças da produção, tais como a mastite e algumas parasitoses, muitas vezes não resultam na morte dos animais, mas diminuem a quantidade e a qualidade do leite produzido, a fertilidade, a idade para início da reprodução e a conversão alimentar. A produção leiteira em pequena escala nos países em desenvolvimento está sujeita a muitos riscos de doença, porque os pecuaristas muitas vezes possuem conhecimento limitado sobre a prevenção de doenças, gestão e controle dos rebanhos. Além disso, existe ainda pouca disponibilidade ou adequação dos serviços de saúde animal. As diferentes raças de bovinos leiteiros apresentam diferentes graus de adaptação ao ambiente tropical, dependendo de suas características físicas e fisiológicas e do tipo de criação. Os bovinos criados em sistemas intensivos de produção de leite são mais expostos a agentes de doenças transmissíveis, enquanto aqueles criados em sistemas extensivos são mais propensos a infecções ou infestações parasitárias.
A sanidade dos rebanhos é fundamental para a melhoria da qualidade e quantidade do leite produzido pelos rebanhos brasileiros. Assim, nesse capítulo abordamos de forma simples, algumas inovações tecnológicas que foram desenvolvidas ou aplicadas em pesquisas nessa área, na Embrapa Pecuária Sudeste. Novos protocolos para o controle da mastite bovina são de importância estratégica para os sistemas de produção de leite. Do mesmo modo, o diagnóstico precoce dessa doença poderá ser feita de modo rápido no futuro próximo, usando-se os testes laboratoriais portáteis. Esses testes permitirão a rápida intervenção nos casos de mastite, evitando o agravamento da infecção e os prejuízos advindos dela. O uso contínuo de acaricidas para o controle das infestações pelo carrapato bovino disseminou a resistência e deixou produtores praticamente sem opções de tratamento.
O manejo adequado dos princípios carrapaticidas disponíveis deve ser feito de forma criteriosa, usando modernas técnicas moleculares que detectam de forma precoce a ocorrência de mutações genéticas nos carrapatos, provocadas pelo uso sistemático de pesticidas. Paralelamente trabalhos científicos têm mostrado que os extratos de várias plantas, que contém substâncias inseticidas, poderão ser usados em breve no controle dos carrapatos, reduzindo os prejuízos para os produtores e os resíduos tóxicos no leite. Por fim, novas metodologias de diagnóstico molecular para B. bovis, B. bigemina e A. marginale tornaram possível entender melhor a epidemiologia dessas doenças, e são fundamentais principalmente na previsão da ocorrência de surtos.
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Fonte: Embrapa
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