Agricultores e marcas têm nova plataforma tecnológica para apoiar parcerias mais fortes

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Melissa Baer projetou a plataforma Prove para ajudar agricultores e marcas a se diferenciarem dos concorrentes e compartilharem suas histórias com varejistas e consumidores. Descubra como funciona.

Contar histórias no marketing é essencial para destacar as práticas agrícolas únicas por trás dos produtos naturais e orgânicos.
Narrativas ricas e detalhadas ajudam a criar conexões autênticas entre agricultores, marcas, investidores e varejistas.
Tecnologias como a Prove são vitais para aprimorar os esforços de marketing, fornecendo insights detalhados sobre produtos naturais.

Navegar pelas certificações pode confundir até mesmo o varejista ou comprador mais experiente. A diferença entre orgânico ou orgânico regenerativo realmente importa? O que significa certificado humano? A não-OGM é uma certificação importante?

Mas mesmo para aqueles que entendem os meandros das muitas certificações que lotam a indústria de produtos naturais e orgânicos, poucos sabem alguma coisa sobre as fazendas e práticas agrícolas reais que levaram às certificações. O comprador de varejo pode saber que a farinha tem certificação Regenerative Organic, por exemplo. Ela percebeu que isto significa que a quinta ou quintas que forneciam a marca estavam envolvidas em práticas agrícolas que reforçavam a saúde do solo. Mas é provável que ela não consiga imaginar os hectares onde se cultivava o trigo ou imaginar como as suas práticas agrícolas regenerativas contribuíram para a gestão ambiental.

Uma nova empresa que já está instalada e funcionando na Nova Zelândia e pronta para ser lançada nos Estados Unidos, a Backstory, pretende mudar isso. A fundadora da empresa, Melissa Baer, ​​afirma que a plataforma tecnológica da empresa, Prove, será inestimável para os principais intervenientes ao longo da cadeia de abastecimento – agricultores, marcas e retalhistas – que procuram formas de contar histórias mais granulares e poderosas sobre o trabalho árduo que envolve as certificações. . Ao longo do caminho, também tem o potencial de educar os consumidores.

“Quase atingimos o pico da certificação e as pessoas estão interessadas no que está por trás disso”, disse Baer. “As certificações podem ser um instrumento contundente. Eles podem separar o que é bom do que é ruim, mas muitas coisas boas podem ser deixadas de fora.”

Baer disse que muito de sua paixão pelos lugares onde a agricultura e a narração de histórias se cruzam surgiu enquanto ajudava na fazenda orgânica da família quando ela era criança no Canadá. Entre outras coisas, tanto a fazenda de Baer quanto a de seu vizinho foram certificadas como orgânicas. A fazenda de Baer investiu muito mais recursos e conhecimento na regeneração do solo e na prática de uma gestão ambiental poderosa do que a fazenda vizinha. No entanto, ambos foram registrados como simplesmente orgânicos para varejistas e consumidores.

O efeito nivelador das certificações ficou com ela. Agora, a Backstory está trabalhando para dar aos agricultores, bem como às marcas que compram produtos agrícolas, a capacidade de aprimorar seu jogo de marketing por meio de conteúdo rico.

Os dados são importantes para marcas e varejistas
Uma vantagem importante gira em torno dos dados. Os agricultores que buscam e obtêm certificações coletam enormes quantidades de dados para obter esses prêmios. Prove convida os agricultores a utilizar esses dados, que os agricultores raramente aproveitam fora do processo de certificação, para contar as suas histórias.

“Tentamos pegar o que está nas planilhas e transferi-lo para o marketing”, disse ela. “Estamos aqui para elevar o que é bom. Qualquer pessoa que esteja fazendo a sua versão do bem, queremos que seja capaz de contar essa história de forma mais eficaz.”

Foi lançado na Nova Zelândia há cerca de um ano. Agora, 21 certificações, 46 marcas e 10 mil agricultores do país utilizam o Prove.

Enquanto isso, a implementação nos Estados Unidos está apenas começando. Os participantes do piloto incluem uma importante certificadora agrícola sem fins lucrativos e uma marca de carne bovina regenerativa do Texas. Como o programa piloto ainda está em andamento, Baer solicitou que permanecessem anônimos até o término do piloto, o que deve acontecer em breve.

Do lado da marca, Baer disse que o Prove se tornará especialmente poderoso para empresas que gerenciam múltiplas certificações. Um saco de feijão poderia facilmente chegar às prateleiras estampadas com quatro ou mais símbolos de certificação. Contar histórias ricas e coloridas por trás dos grãos pode desafiar as equipes de marketing. Mas ter todos os dados e informações ao seu alcance elimina o equilíbrio da carga.

Os agricultores, disse ela, podem usar o Prove para transmitir às marcas o cuidado e a atenção dispensados ​​às suas fazendas e ingredientes. A esperança? Que a narrativa obriga as marcas a adquirir ingredientes nas fazendas.

As marcas recorrem à plataforma para desenvolver campanhas de marketing voltadas para os consumidores. Mas eles também o utilizam para o bem de potenciais parceiros de varejo. Chegar à prateleira não é tarefa fácil. As narrativas por trás das certificações podem fazer a diferença entre ser aprovado pelos varejistas e sofrer rejeições.

Prove capacita as partes interessadas a “se gabarem de todas as coisas sobre as quais muitas vezes você realmente não consegue falar”, disse Baer. “Pergunte ao consumidor médio a diferença entre Orgânico Regenerativo e Orgânico, e ele provavelmente não saberá. Como você corta?

Fonte: New Hope

Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Produtor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura: